Fiocruz vai fazer expedição científica sobre caso de leishmaniose em Florianópolis
Objetivo é descobrir quais animais silvestres mantêm o ciclo de vida dos mosquitos transmissores
Melissa Bulegon | melissa.bulegon@diario.com.br
Profissionais da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, chegam à Capital, no próximo sábado, para participar de uma expedição científica em conjunto com as secretarias de saúde do Estado e de Florianópolis.
O objetivo é determinar quais os animais silvestres contribuem para a manutenção do ciclo de vida dos mosquitos transmissores da leishmaniose no Canto dos Araçás, na Lagoa da Conceição, no Leste da Ilha de Santa Catarina.
Segundo a gerente de Zoonoses da Diretoria de Vigilância epidemiológica (Dive) de Santa Catarina, Suzana Zeccer, o estudo deve durar cerca de uma semana. As atividades estão previstas para começar no domingo. A equipe vai contar com a participação de 15 profissionais, entre cientistas, técnicos, biólogos e veterinários. A Fiocruz é considerada a mais destacada instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina.
— O primeiro passo será o reconhecimento do local e em seguida as escolhas das áreas onde serão feitas as coletas de espécies silvestres para o estudo. Depois do trabalho de campo, o material recolhido vai ser levado para a Fiocruz para análise, mas não temos como prever quando o resultado ficará pronto — explica.
As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, animais silvestres. Os mosquitos (insetos flebotomíneos), ao picarem esses animais, acabam sendo contaminados e se tornam transmissores.
Porém, como há muitas pessoas que moram próximas a matas, os cães podem ser infectados e transmitir para o homem. A leishmaniose visceral é crônica. Se não for tratada, pode levar à morte em até 90% dos casos humanos.
De julho até o início de setembro, quatro cães do Canto dos Araçás, na Lagoa, precisaram ser exterminados por causa da doença.
Exames confirmam cinco
A secretaria de Saúde da Capital divulgou ontem o resultado das 206 amostras de sangue de cães encaminhados ao laboratório. Do total analisado, cinco foram confirmados, totalizando nove casos.
De acordo com informações da assessoria de imprensa, foi descartada a contaminação em outros locais da Grande Florianópolis. Todos os registros positivos eram de animais do Cantos dos Araçás. Os cães devem ser exterminados.
Entretanto, a Dive informou que foram registrados 13 casos, sendo que oito foram confirmados no exame das 206 amostras e cinco foram exterminados. O chefe da Vigilância em Saúde de Florianópolis, Anselmo Granzotto, não foi encontrado pela reportagem para esclarecer a divergência nos dados informados.
Para identificar um cachorro com leishmaniose, devem ser observados sintomas como emagrecimento, feridas na pele e anemia. Porém, como há outras doenças que não são graves e possuem os mesmos sinais, o indicado é levar o animal a um veterinário se houver qualquer suspeita.
O objetivo é determinar quais os animais silvestres contribuem para a manutenção do ciclo de vida dos mosquitos transmissores da leishmaniose no Canto dos Araçás, na Lagoa da Conceição, no Leste da Ilha de Santa Catarina.
Segundo a gerente de Zoonoses da Diretoria de Vigilância epidemiológica (Dive) de Santa Catarina, Suzana Zeccer, o estudo deve durar cerca de uma semana. As atividades estão previstas para começar no domingo. A equipe vai contar com a participação de 15 profissionais, entre cientistas, técnicos, biólogos e veterinários. A Fiocruz é considerada a mais destacada instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina.
— O primeiro passo será o reconhecimento do local e em seguida as escolhas das áreas onde serão feitas as coletas de espécies silvestres para o estudo. Depois do trabalho de campo, o material recolhido vai ser levado para a Fiocruz para análise, mas não temos como prever quando o resultado ficará pronto — explica.
As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, animais silvestres. Os mosquitos (insetos flebotomíneos), ao picarem esses animais, acabam sendo contaminados e se tornam transmissores.
Porém, como há muitas pessoas que moram próximas a matas, os cães podem ser infectados e transmitir para o homem. A leishmaniose visceral é crônica. Se não for tratada, pode levar à morte em até 90% dos casos humanos.
De julho até o início de setembro, quatro cães do Canto dos Araçás, na Lagoa, precisaram ser exterminados por causa da doença.
Exames confirmam cinco
A secretaria de Saúde da Capital divulgou ontem o resultado das 206 amostras de sangue de cães encaminhados ao laboratório. Do total analisado, cinco foram confirmados, totalizando nove casos.
De acordo com informações da assessoria de imprensa, foi descartada a contaminação em outros locais da Grande Florianópolis. Todos os registros positivos eram de animais do Cantos dos Araçás. Os cães devem ser exterminados.
Entretanto, a Dive informou que foram registrados 13 casos, sendo que oito foram confirmados no exame das 206 amostras e cinco foram exterminados. O chefe da Vigilância em Saúde de Florianópolis, Anselmo Granzotto, não foi encontrado pela reportagem para esclarecer a divergência nos dados informados.
Para identificar um cachorro com leishmaniose, devem ser observados sintomas como emagrecimento, feridas na pele e anemia. Porém, como há outras doenças que não são graves e possuem os mesmos sinais, o indicado é levar o animal a um veterinário se houver qualquer suspeita.
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