Se confirmado o tipo mais sério da doença, Marília passa a integrar o grupo de risco
Marília tem três casos suspeitos de Leishmaniose. A informação é da Divisão de Zoonoses da Secretária Municipal da Saúde. Duas das ocorrências em cães foram detectadas em bairros da zona norte e um no distrito de Padre Nóbrega. Saúde está em alerta e se forem confirmados os casos, os animais terão que ser sacrificados para que não haja risco de transmissão entre a população.
Ainda não sabe se trata-se do tipo mais perigoso da doença a LVA (Leishimaniose Viceral Americana) que nunca existiu na cidade ou da cutânea/tegumentar. “Na sorologia deu positivo para leishimaniose, agora aguardamos resultado do exame que especifica o tipo”, afirma o coordenador da Divisão de Zoonoses, Lupércio Garrido.
Os casos foram confirmados em demandas de rotina dos agentes de saúde, tendo sido enviado material ao IAL (Instituto Adolfo Lutz). Se confirmado o tipo mais sério da doença, Marília passa a integrar o grupo de risco de transmissão.
Ainda de acordo com o coordenador neste ano foi enviado inquérito com exames feitos em 78 cães na zona leste- área de mata- todos tiveram resultados negativos. No ano passado casos importados já foram detectados em Marília. “Nestes casos os cães são submetidos à eutanásia, já que não existe tratamento para os animais”, diz Garrido.
A Leishamaniose é transmitida pelo mosquito palha que transfere o parasita ao se alimentar de sangue de animais reservatórios infectados, para pessoas e animais. O mosquito se reproduz em matéria orgânica em decomposição como fezes de animais e frutas podres. “Por isso a limpeza e higiene de quintais é atitude mais importante para prevenção”, frisa Garrido.
No ser humano, o tipo cutâneo caracteriza-se pela formação de feridas na pele. Já a LVA, forma mais severa da doença, se caracteriza por acometer vários órgãos internos, entre eles o fígado e o baço.
FONTE: DIÁRIO DE MARÍLIA
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